Painéis Financeiros Municipais (PFM)

O Painel Financeiro Municipal é uma ferramenta utilizada pelo Projeto TOM Web, que auxilia no controle de gastos públicos, analisando o financeiro e o orçamentário municipal. Tanto o Painel Financeiro Municipal quanto o Projeto TOM Web foram concebidos e desenvolvidos pelo docente Valdemir Pires, com o auxílio dos alunos na disciplina de Administração Financeira e Orçamentária Pública do Curso de Administração Pública da UNESP/FCL-Araraquara SP.

Nesse trabalho, através do Painel Financeiro, é possível visualizar o comportamento das receitas e despesas durante o período entre 2005 a 2012, verificando a procedência e volume dos recursos auferidos, em valores atualizados pelo IGP-DI (Fundação Getúlio Vargas). Observando o peso de cada receita no montante recebido pelo município, percebe-se o grau de dependência de cada fonte, tributo ou ente da federação.

FINBRA
O FINBRA é o sistema de Finanças no Brasil da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), foi através dessa ferramenta que o grupo pode coletar todos os dados necessários para a execução desse trabalho.

Contamos com a participação do pesquisador e Administrador Público Bruno Mancini e do estudante André Mafra Calderan, que auxiliaram e ajudaram na realização desse trabalho. 


Seguem abaixo os Painéis Financeiros do Município de Campinas/SP:

Receitas Próprias 
Receita própria de um município é toda receita arrecadada através de seu próprio poder tributário (impostos de sua competência) e da exploração de suas atividades. Os principais exemplos de receitas próprias dos municípios são o IPTU, o ISSQN, ITBI e taxas e contribuições. 



Receitas Transferidas – Constitucionais
Receitas originadas da transferência feita por outra esfera de governo. São repasses obrigatórios feitos aos municípios dentro de um determinado tempo que varia de transferência para transferência, de acordo com a lei. As principais receitas transferidas para os municípios são a quota-parte do ICMS (25% é transferido), feita pelo governo estadual, e a quota-parte do FPM (Fundo através do qual a União faz os repasses obrigatórios de recursos por ela arrecadados com tributos), feita pelo Governo Federal. Há também o IPVA, FUNDEB e SUS-União.


Receitas de Capital
Receitas que alteram o patrimônio duradouro do Estado. Abarcam, assim, operações de crédito, alienações de bens, amortização de empréstimos concedidos, reservas, bem como as transferências de capital. 
Também estão inclusos os convênios do governo que é “acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.”



Despesas por Função
Despesas por função obedecem ao critério das categorias econômicas e a apresentação funcional-programática do orçamento, ou seja, são classificadas de acordo com suas funções e caso haja, suas subfunções; objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das transações do setor público.


Despesas por Natureza
São classificadas respeitando também as categorias econômicas e a apresentação funcional-programática do orçamento. No quadro de despesas por elemento, estão incluídas as despesas de custeio, que incorrem para a prestação de serviços e para a manutenção da ação da administração como, por exemplo, o pagamento de pessoal, de material de consumo e a contratação de serviços de terceiros. Estão inclusos também investimentos, serviços da dívida e outros.





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